quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Jogos Olímpicos, algumas notas


Com o fim dos Jogos Olímpicos, algumas ilações gerais podem ser retiradas:

1. A China terá tido a melhor organização de sempre de uns jogos. Isso, contudo, não chega para os tornar nos melhores de sempre. Para isso é necessário verdadeiro entusiasmo da população, o qual não surgiu. Pelo menos da forma que se viu em Sydney.
2. A China venceu o “medalheiro”, contando a partir das medalhas de ouro. Os Eestados Unidos venceram em total de medalhas. Os EUA continuam a ser a maior potência mundial por serem mais diversificados, mas a China vai mostrando que pode chegar ao topo. O pico das políticas desportivas em países que organizam os JO só costuma surgir umas olimpíadas mais tarde, não esqueçamos.
3. Os grandes desportos dos JO foram os habituais: atletismo, natação e ginástica. Uma menção honrosa para o futebol, que despertou, pelo que me apercebi, mais atenção que o normal. Talvez porque muitas das grandes estrelas mundiais de hoje tenham 23 anos de idade ou menos e porque algumas outras acima dos 23 anos de idade foram escolhidos nos números extra-idade oímpica.
4. As grandes figuras dos jogos foram Michael Phelps e Usain Bolt. Outros nomes poderiam surgir pelo que venceram, mas estas concentraram atenções por diversas razões.
5. Os JO não serviram para abrir a China ao mundo, mas seria ridículo esperar que isso sucedesse, seja de que maneira for. Ao invés, creio que abriu o mundo à China. E tiveram alguns efeitos positivos, mas apenas serão vistos dentro de alguns anos. A China move-se lentamente.
6. Portugal teve, em termos de medalhas, a sua melhor participação de sempre. Em termos de resultados gerais, especialmente se filtrados às expectativas, teve a participação de sempre.

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