sexta-feira, 22 de agosto de 2008

A estupidez inqualificável


O texto que Vasco Puldo Valente publca hoje no Público (e que aí está em cima, cliquem na imagem para ampliar) deve ser lido. Não porque seja tão pertinente, importante e informado, mas precisamente pelo contrário. Enunciar as asneiras no texto é trabalho longo e fastidioso e essencialmente inútil. Seria o mesmo que explicar porque razão alguém está errado ao fazer a apologia de colocar os dedos de uma criança numa tomada.

Vasco Pulido Valente poderá ser um bom historiador, não o sei dizer. Será um razoável escritor, é possível. Como cronista, acerta numas e falha noutras, tal como todos. A diferença é que ele, quando acerta, acerta em cheio. Quando falha, como neste texto, o falhanço é inominável.

Vasco Pulido Valente não percebe um boi de desporto. Aceitemos isso. Melhor, não percebe a ponta de um corno de um boi de desporto. Não faz ideia do que seja desporto e do que representa, para quem o pratique e para quem o veja. Por isso escreve estas barbaridades. Por menos, muito menos, arrasou um livro de Miguel Sousa Tavares. O mínimo que qualquer desportista lhe deveria exigir seria um decatlozinho para abrir os olhos. Ou que se trancafiasse em casa, acendesse um charuto e prometesse nunca mais ver ou escrever sobre desporto. Era um favor que fazia.

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