quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Matar as sedes sa bem


Sim, de regresso da semana e meia de interrupção no trabalho a que algumas pessoas chamam de férias. Regresso com um belo bronze maçónico, resultado de demasiadas horas a praticar o famoso desporto português de colocar um braço por fora de uma janela enquanto o outro assegura que uma estrutura de metal apoiada em borracha vulcanizada permaneça dentro de uma determinada área asfaltada por intermédio do manuseamento delicado de uma roda.

O resto do tempo foi utilizado para exercitar ao máximo o meu direito à preguiça, o qual deveria estar consagrado na Declaração Universal dos Direitos do Homem. nos intervalos consegui aperceber-me que a população portuguesa que é espiritualmente alimentada por esses aparelhos de raios catódicos (ou com polímeros cristalizados na forma líquida que alteram a sua posição, forma e cor por intermédio de uma polarização adequada) recebe aos fins de semana os seus nutrientes na forma de filmes à tarde e de novelas à noite, o que contraria totalmente a dieta que me acompanhou ao crescer, facto que explicará a minha estatura diminuta perante os habitantes paísesbaixânicos mas não diz nada sobre o mais de um metro e três quartos que ostento e que contrasta com a média e mediana da população dita lusa.

Ah sim, e deu para beber uma Água das Pedras.

PS - o título saiu completamente garbled, mas acho que se adequa bem ao espírito do post.

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