Pescadores em greve e em paralisação. Camionistas a sequestrarem o país. Gasolina cara e a aumentar. Bens essenciais a escassearem e com preços mais elevados. As taxas de juro vão aumentando e o valor das casas compradas diminuindo. Pelo meio, o país sai à rua, de carro e buzina e festeja o facto de onze fulanos pagos a peso de ouro terem metido três bolas entre os postes à guarda de outros onze fulanos. A crise tanto aparece como não. A polícia não se mexe, nem para meter ordem nos festejos nem nos protestos. Daqui a nada começam também a protestar. E quem sabe se não têm razão.
Só posso agradecer ao meu país por, nestes dias cinzentos, chuvosos e desagradáveis, me lembrar de algumas das razões para ter ido para outro lado. Por muito que isso me vá custando.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Crise mas não de agradecimentos
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